De olho no Brasil como um mercado amplo para a implantação de cidades inteligentes sociais, a empresa ítalo-britânica Planet pretende construir 10 megaprojetos no Brasil até 2022. O cenário no país proporciona espaço para isso: levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta 7,78 milhões de déficit em unidades habitacionais em 2017. Estamos entre os cinco países com maior déficit habitacional no planeta.
São Gonçalo do Amarante: a primeira Smart City no Brasil
A primeira cidade inteligente social do mundo foi inaugurada em janeiro, nas proximidades de Fortaleza (CE), e já conta com moradores. Com lotes que variam entre 50m² e 110m², a Smart City Laguna proporciona aos moradores preços acessíveis.
A adesão de uma casa na Cidade Inteligente pode ocorrer sem a necessidade de entrada, com parcelas a partir de R$ 350 e o comprador pode contar ainda com subsídio de até R$ 16.875 pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.
O cliente ganhará isenção dos pagamentos do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e do registo do cartório, ambos serão pagos pela construtora. “Nosso modelo de negócio é inovadora e consiste em oferecer qualidade superior a preços acessíveis a todos”, explica Susanna Marchionni, CEO da Planet no Brasil.
Com planejamento cuidadoso, estratégias para sustentabilidade e tecnologia avançada, os projetos da empresa ítalo-britânica têm como um dos principais alvos o segmento da população no perfil do “Minha Casa, Minha Vida”. É o oposto das construções similares já realizadas no Brasil, que miram os mais ricos.
Recentemente o Grupo Planet iniciou as obras para o segundo projeto próximo à Natal. A construção recebe o nome de Smart City Natal, conta com aportes de R$ 140 milhões e deverá abrigar 15 mil pessoas. Segundo Susanna Marchionni, co-fundadora da empresa, o objetivo é iniciar as obras de mais duas cidades inteligentes ainda em 2019.