Adapte Educação oferece programa gratuito para atender autistas de baixa renda 

Adapte, negócio social de educação inclusiva, acaba de vencer o 1 Bi Labs – iniciativa de aceleração de negócios da Fundação 1 Bi, em parceria com o Movtech e patrocínio do iFood. O programa, que está em sua 5ª edição, impulsiona iniciativas que incentivam oportunidades educacionais e inclusivas para jovens em situação de vulnerabilidade social. Ao todo, mais de 60 mil pessoas já foram impactadas indiretamente. 

A startup vencedora disponibiliza cursos de formação profissional para autistas e inclusão no mercado de trabalho com uma metodologia própria. A conquista do programa 1Bi Labs é um marco para a Adapte, onde a educação profissional para autistas têm ganhado cada vez mais força no mercado de trabalho. 

“A inclusão de autistas se prova não só uma ação socialmente responsável, mas também uma estratégia empresarial inteligente, trazendo inovação e crescimento para toda sociedade”, disse Emanuel Santana, fundador da Adapte.

Nesta edição, o valor da premiação foi de 60 mil reais. O primeiro lugar recebeu 35 mil, o segundo 15 mil e o terceiro 10 mil. Para Emanuel, os treinamentos do 1 Bi Labs e a mentoria disponibilizada foram fundamentais para validar os resultados já alcançados. 

Outras iniciativas que se destacaram nesta edição foram o Instituto Futuro para Todos, uma ONG que trabalha para democratizar o acesso à educação financeira em periferias brasileiras e o projeto CAJU, que busca promover justiça social por intermédio da educação. 

A Fundação 1Bi é uma instituição social que oficialmente nasceu em 2019 e que utiliza a tecnologia digital para impactar e melhorar a vida das pessoas, diminuindo as desigualdades sociais. Todas as ações da entidade contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4, 8 e 10, metas da Agenda 2030 da ONU que incentivam, respectivamente, a educação de qualidade, o crescimento econômico e a redução das desigualdades

“As desigualdades educacionais no Brasil se agravaram ainda mais para os grupos minorizados pós pandemia. É por isso que, além de focar nas iniciativas de ensino de tecnologia, buscamos projetos que estão trabalhando nas periferias o uso da tecnologia de diferentes formas e fomentando a educação básica, com reforço no contraturno escolar, por exemplo. Nesta edição, ter como vencedor um negócio social que olha para formação e empregabilidade da população neurodiversa é a certeza de que estamos caminhando para que a tecnologia promova oportunidades para todos os jovens brasileiros ”, diz Kelly Baptista, diretora executiva da Fundação 1Bi.

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