Aceccine elege os melhores filmes de 2020

Críticos de cinema da entidade elegeram os longas e curtas que mais se destacaram no ano em exibições presenciais e/ou on-line

 

A Associação Cearense de Críticos de Cinema (Aceccine) anuncia os filmes que mais se destacaram em 2020, segundo o corpo de associados composto por profissionais da crítica de cinema que atuam no Ceará. Ao longo da votação, foram citados 73 filmes entre longas, médias e curtas-metragens.

Para as categorias de melhor longa-metragem brasileiro e estrangeiro, além de considerar os lançamentos comerciais entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, os filmes que estrearam diretamente em serviços de streaming também estavam elegíveis. Na categoria de melhor longa-metragem cearense, além dos critérios anteriores, também foram consideradas as produções exibidas em festivais de cinema – nesse ano, principalmente os eventos à distância.

“Os festivais sempre foram uma peça fundamental para a atividade crítica, um espaço de redescoberta, de diálogo… Em 2020 essa importância foi acentuada”, pontua Ailton Monteiro, tesoureiro da gestão. “Tivemos mais de 10 longas-metragens cearenses elegíveis para a categoria. Oito exibidos em festivais on-line que, até ano passado, eram tradicionalmente presenciais”. O critério para os prêmios de melhor curta/média brasileiro e cearense contemplava os filmes exibidos em mostras e festivais, presenciais ou on-line, ao longo de 2020.

Melhores Filmes de 2020 segundo a Aceccine

Melhor Longa-metragem Cearense:

“Cabeça de Nêgo”, de Déo Cardoso

Melhor Longa-metragem Brasileiro:

“Babenco – Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz

Melhor Longa-metragem Estrangeiro:

“Retrato de uma Jovem em Chamas” (França), de Céline Sciamma

Melhor Curta-metragem Cearense:

“Noite de Seresta”, de Sávio Fernandes e Muniz Filho

Melhor Curta-metragem Brasileiro:

“República” (SP), de Grace Passô

“Atravessado pelos olhares da entidade, o recorte dessa premiação expõe origens bem diferentes”, analisa Arthur Gadelha, presidente da gestão. “Os cearenses ‘Cabeça de Nêgo’ e ‘Noite de Seresta’ contam histórias bastante distintas e tiveram uma vida intensa pelos festivais em que foram apresentados juntos. ‘Babenco – Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou’ é um filme muito especial sobre cinema que conseguiu, nesse ano tão caótico, estrear dentro de uma sala de cinema. ‘República’ é um filme feito na quarentena por uma das artistas mais elétricas do cinema brasileiro, enquanto ‘Retrato de uma Jovem em Chamas’ vem da mesma edição do Festival de Cannes que premiou ‘Bacurau’, em 2019”, conclui.

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