Na última quarta, 25, conferi o lançamento da Blue Recuperação de Crédito em um café da manhã voltado para jornalistas e empresários da área de educação.
De acordo com um dos sócios-diretores da Blue, Alexandre Diniz, a empresa surge apostando em uma recuperação de crédito mais fácil e também mais humana. Isso porque a empresa adota uma filosofia que põe o fator humano em primeiro lugar, implantando-o na cultura organizacional para oferecer a melhor negociação para débitos. “O trabalho desenvolvido pela Blue junto às empresas para a recuperação de crédito inclui tratamento da base de dados, definição de estratégia de perfil do devedor, diagnóstico do percentual de recuperação por classe, validação das metas, integração de sistemas e dados e criação da estrutura interna para a negociação dos débitos. Conseguimos entender o problema que a dívida representa para a vida do cliente e, desta forma, trabalha como um solucionador e não como um cobrador”, explica.
Segundo estudos do SPC Brasil, 43,5% das dívidas no setor de Educação são do Ensino Superior, crescendo a uma média anual de 4,3%. O Nordeste é a segunda região do país em inadimplência do segmento de Educação (21,2%), atrás apenas do Sudeste.
O efeito da inadimplência neste mercado foi o tema da palestra do advogado especialista em Direito do Consumidor e recuperação de crédito, Alexandre Diniz, no workshop de lançamento da Blue. Após a palestra, o evento teve uma ação com o método Lego Serious Play, conduzida pela psicóloga Carla Pinheiro, da Fasi Consultoria.
Alexandre comenta que a chegada da Blue é uma aposta no Estado onde o ensino superior vem ganhando destaque e capilaridade com oferta de cursos presenciais a custos mais acessíveis e também opções na modalidade EAD. Juntamente com Bahia e Pernambuco, o Ceará lidera o número de matrículas em EAD, com mais de 250 mil alunos, cerca de 17% do total da região Nordeste. Um cenário que, juntamente com as mudanças econômicas, não pode passar despercebido pelas instituições de ensino que acumularam passivos nos últimos anos. “Temos acompanhado o crescimento dos índices de inadimplência em todos os níveis, de escolas a faculdades, e sabemos que alcançar formas de recuperar esses valores poderá fazer essas empresas educacionais se tornarem mais competitivas, reinvestindo os recursos antes considerados perdidos em setores estratégicos, como marketing, ou mesmo reajustando a situação financeira”.
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