O Ceará apresentou um bom desempenho nas exportações de rochas ornamentais em 2020. Apesar da pandemia, o estado fechou o ano com crescimento de 16% se comparado a 2019. O dado coloca o estado como o terceiro que mais exportou rochas ornamentais no país. No Brasil, o setor mostrou uma recuperação notável e encerrou 2020 acumulando um faturamento de US$ 987,400 milhões.
Em primeiro lugar está o estado do Espírito Santo, com US$ 814,2 milhões em exportações e Minas Gerais em segundo lugar, com um montante de US$ 108,7 milhões. O Ceará foi o único que apresentou crescimento das exportações em 2020. Juntos, os três estados respondem por mais de 90% de toda a exportação de rochas ornamentais do País.
“Apesar da pandemia ter trazido algumas dificuldades de mercado, crescemos em torno de 35% no ano de 2020. A nossa expectativa para 2021 é bastante promissora. Estamos fazendo grandes investimentos, como adquirir novas minas de extração e aumentar as unidades fabris. Tudo isso visando crescer, consideravelmente, as nossas exportações e distribuição de chapas e ladrilhos para o mercado interno.”, diz o Diretor da Ceará Stones, Flávio Gomes.
O granito e o quartzito extraídos no Ceará têm chamado a atenção por serem rochas resistentes, pouco porosas e diferenciadas. As pedras cearenses chamam a atenção em fachadas como a do museu Aga Khan (Toronto, Canadá) e de edifícios comerciais da província de Jiangsu, na China, ou do Ceará, como o BS Design. “O Ceará vem crescendo muito nos últimos anos no mercado de rochas ornamentais e estamos nos destacando principalmente pelo alto nível de rochas encontradas no nosso estado”, explica Flávio Gomes.
Grandes empreendimentos
As rochas ornamentais cearenses já chegaram a empreendimentos como, nos aeroportos de Ezeiza (Buenos Aires, Argentina), de Abu Dhabi (nos Emirados Árabes), Santos Dumont (Rio de Janeiro), Guarulhos (São Paulo), além da ampliação do terminal aeroportuário Pinto Martins, em Fortaleza.