Confira programação do Centro Dragão do Mar neste final de semana

Confira programação até o domingo, 6, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Tem pra todos os públicos.

FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.

Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Às terças-feiras, o ingresso tem valor promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados e domingos, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.

Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Planetário: de quinta a sexta, sessões às 18h e às 19h; e aos sábados e domingos, às 17h, 18h, 19h e 20h. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [TEATRO INFANTIL]

Mariquinha Maricota

Bilu Bila e Cia – Grupo de Teatro e Palhaços do Ceará

O espetáculo narra a saga do jovem Zé Fulô em busca de salvar a sua amada Mariquinha Maricota das mãos do perverso João Cravo Amarelo Amarelado do Olho de Peixe Morto. O cenário é o sertão nordestino com suas histórias e seres fantásticos. Para encontrar a fonte da vida o nosso herói terá que enfrentar vários perigos e decifrar enigmas de figuras do nosso folclore como o Boi e a caipora. Muitas músicas, brincadeiras e bonecos permeiam o espetáculo qu

e esse ano completa dez anos de estrada.

Dias 5, 6, 12, 13, 19, 20, 26 e 27 de janeiro de 2019, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS]

Um conto lá, que eu canto cá

Comedores de Abacaxi S/A

“Um conto lá, que eu canto cá” surge para brincar com a musicalidade das palavras. As histórias viram música e a música é tantas histórias. A sonoridade ambienta e dá sentido ao que é contado. São melodias para que convidam o público a entrar em outros lugares no tempo-espaço. O que há de teatro, música e dramaturgia nas cantigas e no imaginário popular. É muito longe e é aqui do lado.

Sinopse

“Um conto lá, que eu canto cá” é uma contação de histórias e tem a música-jogo como um convite a brincar com as palavras. Em uma sucessão de histórias e jogos cantados, prepara-se um canto para começar a contar do menino que sempre se arrependia, mas que continuava ajudando quem encontrasse. E da menina que não lembrava de nada, mas continuava se aventurando. Cada um, em cada história, é sempre surpreendido.

Dias 6 e 13 de janeiro de 2019, às 18h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [NAS RUAS DO DRAGÃO]

Camburão_Luiz Alves

Todo camburão tem um pouco de navio negreiro

Grupo Nóis de Teatro

O espetáculo, que tem a assinatura da direção de Murillo Ramos e a dramaturgia de Altemar Di Monteiro, traz em cena uma intensa discussão dialética sobre a criminalização e perseguição da juventude negra das periferias, debatendo também a desmilitarização da polícia brasileira.

Dividido em três atos, o espetáculo conta a história de Natanael, uma espécie de anti-herói que nasce na periferia, vive inserido num sistema de opressão e violência e, aos 18 anos, resolve entrar para polícia militar.

Trazemos uma dramaturgia épica, onde o ator narrador é o grande foco, numa espécie de “tragédia afro”, com elementos alegóricos e representativos do universo do movimento negro no Brasil e no mundo, além de múltiplas referências à mitologia dos Orixás.

Para a montagem do espetáculo, o Nóis de Teatro visitou várias comunidades quilombolas do Ceará e do Maranhão, dialogando também com movimentos sociais que pautam as questões da população negra.

O Nóis de Teatro está localizado na periferia de Fortaleza, na Comunidade de Granja Lisboa, no Território de Paz do Grande Bom Jardim. Ao longo dos últimos 16 anos, o grupo tem construído uma ação continuada no que diz respeito à circulação de espetáculos, oferta de cursos, intercâmbios e oficinas (teatro e percussão) para a comunidade, contribuindo de forma significativa para a formação de plateia, incentivando crianças e jovens como sujeitos sensíveis, protagonistas de um novo mundo, para uma comunidade mais justa e menos violenta.

Dias 6, 13 e 20 de janeiro e 3 de fevereiro de 2019, às 19h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: 16 anos.

/// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte

Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.

De sexta-feira a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D’Água. Acesso gratuito.

Feira da AARTE

Feira de artesanato realizado pela Associação dos Artesãos e Empreendedores do Ceará.

De quinta-feira a sábado, das 17h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Planeta Hip Hop

Crews de breaking e outras danças do hip hop promovem encontro de dançarinos do gênero com DJ tocando ao vivo.

Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Brincando e Pintando no Dragão
Sob a orientação de monitores, uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas às crianças.

Todos os domingos, das 16h às 19h, na Praça Verde. Acesso gratuito.

Fuxico no Dragão

Feirinha com expositores de produtos criativos em moda, design e gastronomia. Durante as férias de julho, essa programação é realizada aos sábados e domingos.

Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

Luiz Alves_Dragão do Mar

O Planetário Rubens de Azevedo reabre ao público com novidades na programação e modernização tecnológica. Nele, foi instalado equipamento de última geração: o Zeiss modelo Skymaster ZKP4 LED com projetores digitais VELVET DUO de alta resolução, o  mais moderno planetário da América Latina.

Horários das sessões

Às quintas e sextas-feiras:

18h – ABC do Sistema Solar (sessão infanto-juvenil )

19h – Da Terra às galáxias (sessão juvenil-adulto)

Aos sábados e domingos:

17h – Viagem no foguete de papel (sessão infantil)

18h – A lenda da princesa acorrentada (sessão infanto-juvenil )

19h – Da Terra às galáxias (sessão juvenil-adulto)

20h – As origens da vida  (sessão juvenil-adulto)

Sobre as sessões

ABC do Sistema Solar

Três crianças estão observando as estrelas quando percebem uma “estrela cadente” e logo uma delas faz um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são teletransportadas para uma nave espacial chamada “Observador”. Após superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa aproximação do Sol. Fantásticos efeitos especiais.

Viagem no Foguete de Papel

Crianças fazem uma viagem imaginária em um “foguete de papel” pelo nosso Sistema Solar. Com uma linguagem adaptada para o público infantil, a sessão apresenta informações atualizadas do Sistema Solar através de imagens com alta resolução em projeção Full Dome  (em toda a cúpula – 360º x 180º).

A Lenda da Princesa Acorrentada

Fascinante sessão programada para o público infanto-juvenil, aborda a história mitológica das constelações. Com imagens de altíssima resolução, a sessão apresenta objetos astronômicos como Nebulosas, Galáxias e Buracos Negros localizados nas constelações abordadas. Todas as projeções são Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º).

Da Terra às Galáxias

Com uma linguagem adaptada para o público juvenil-adulto, faz uma viagem desde as primeiras concepções do Universo pelos povos antigos até os confins do Universo, apresentando imagens impressionantes de objetos celestes e discorrendo sobre as características físicas desses objetos. Todas imagens de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º).

As Origens da Vida

Apresenta as recentes descobertas sobre os princípios químicos da origem do Universo através do Big Bang. Trata das questões biológicas da origem da vida na Terra e das pesquisas sobre vida extraterrestre. Com linguagem simples e fantásticas imagens, a sessão apresenta os novos conhecimentos sobre o nascimento, vida e morte das estrelas e dos sistemas planetários. Traz um olhar sobre o início da vida na Terra e a extinção dos dinossauros. “As Origens da Vida” é uma viagem fantástica através do tempo mostrando muitas descobertas feitas no passado recente e faz uma alerta para nossa consciência planetária.  Tudo com imagens digitais de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º).

Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Devem ser adquiridos antes da sessão, na bilheteria do Planetário

Agendamento de escolas

No site: https://www.planetariorubensdeazevedo.com.br/ , no link “Agendamentos”.

Mais informações 85 3488.8639

/// EXPOSIÇÕES

► [FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “Miragem”

 

Com uma reveladora seleção de produções autorais contemporâneas de 29 artistas cearenses, a partir de uma convocatória, com fotografias em abordagens documentais e experimentais na Multigaleria do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

Em cartaz até dia 3 de fevereiro de 2019 na Multigaleria. Visitação de terça a domingo, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “Terra em Transe’’

Um filme. Um livro. Uma exposição. A carne treme. A terra treme. Há Terra em Transe. Violência e paixão: onde está o meu rosto? Quem matou o meu filho? Amor? Amor só de mãe. A imagem alucina. A fotografia está com os dias contados. A carne treme. Há Terra em Transe. A bomba relógio vai explodir.

Curadoria Diógenes Moura

Escritor, curador de fotografia, roteirista e editor. Premiado no Brasil e exterior, acaba de publicar O Livro dos Monólogos (Recuperação para ouvir objetos) pela Editora Vento Leste. Escreve sobre abandono, imagem e existência. Vive em São Paulo, à beira do abismo.

Em cartaz até 31 de março de 2019, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “Sueño de la razón: fotografia e política’’

Sueño de la Razón é uma revista colaborativa de fotografia, cujos objetivos são a difusão, a pesquisa e a valorização da fotografia sul-americana. Trabalhamos com uma linha editorial que busca abarcar diferentes concepções fotográficas da região, desde as pesquisas históricas até o desenvolvimento das linguagens contemporâneas. Nosso projeto, criado em 2009, é uma estrutura uma estrutura de gestão de redes, é autogerido e não tem fins lucrativos. Editores e colaboradores participam com a única intenção de dar visibilidade à produção sul-americana.

Sueño de la razón está centrado na possibilidade de construir diversas e múltiplas histórias sobre nossos contextos sociais, culturais, geográficos, econômicos, territoriais, através do reconhecimento, da análise e da pesquisa da produção visual, artística e teórica que se produz no sul do continente. É uma forma de contextualizar a produção e a questão da imagem.

Os colaboradores são fundamentais para nossa política editorial, pois nos interessa construir um arquivo que possa falar em primeira pessoa, como referente direto. Neste mesmo sentido, os editores que participam deste projeto são integrantes ativos de suas respectivas comunidades fotográficas, onde atuam como fotógrafos, artistas e gestores.

A exposição, realizada no marco do Fotofestival SOLAR, em Fortaleza, pretende mostrar o trabalho realizado nos últimos dez anos e exibir, no formato de publicação aberta, uma proposta sobre o político das imagens e do fotográfico, compreendendo o potencial de reflexão que a produção visual possui, tanto a nível de construção cultural e simbólica, como das formas de nos relacionarmos e nos comunicarmos. No contexto político que vive atualmente nosso continente, criar esses espaços de reunião e de difusão é ainda mais relevante para voltarmos a pensar sobre nós e a nos olhar.

Em cartaz até 3 de fevereiro de 2019, no Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Gratuito. Livre.

 

► [FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “O retrato na pintura, na fotopintura e na fotografia”

 

Até o século XIX, o retrato pintado a óleo sobre tela era um privilégio das camadas mais abastadas das sociedades. Ocupando o espaço central do quadro, posado na frente de um fundo contextualizado e cercado por mobília, adornos e adereços, o retratado impunha ao espectador a visão que este deveria ter, de reverência e adoração, na esteira da arte religiosa. Personalidades foram perpetuadas em palácios, igrejas, museus, escolas, bibliotecas. E assim, através do retrato, herdamos uma escala de valores que usamos para lembrarmos e sermos lembrados.

O advento da fotografia no século XX provocou uma transformação. Popularizou o retrato e permitiu que outras camadas sociais, sobretudo as surgidas na Revolução Industrial, tivessem acesso a essa perpetuação da própria imagem. Pudemos enfim colocar as personalidades nas paredes das salas de casa e reverenciá-las. Só que elas eram mais próximas, não menos personalidades: eram os nossos ancestrais.

No Brasil, a partir da década de 1930, em algumas capitais se estabeleceram estúdios populares que além de retratos produziam fotos para documentos de identidade, carteira de trabalho e recebiam encomendas vindas do interior. Eram os chamados “foto-estúdios”, localizados em regiões centrais de comércio e que também realizavam uma modalidade muito particular de retrato em cópias colorizadas.

No início da década de 1950, com a introdução da película e do papel em cores na fotografia, o uso dessa técnica diminuiu, mas a força do retrato se manteve. A partir da Consolidação das Leis do Trabalho, em 1943, todo cidadão pôde ter um documento com um retrato e uma representação na sociedade. O retrato 3×4 da carteira de trabalho introduziu os homens e mulheres do povo a uma certa cidadania. Eles posavam nos foto-estúdios com suas roupas de domingo, num ritual feito de alguma preparação e cerimônia, como num rito de passagem.

As ocasiões pediam: eram casamentos, batizados, aniversários, a chegada ou partida de alguém – eternizados em cópias e encadernações caprichadas entregues pelos foto-estúdios. Elas durariam gerações.

Mais tarde, a partir dos anos 1960, as câmeras portáteis e automáticas representam o primeiro passo para a banalização desse ritual. O retrato, agora feito pela própria família, quase sempre pelo pai, desvincula-se do olhar sagrado e formal, passando a registrar o cotidiano, banal e doméstico. Com advento da câmera digital anos 1990, a identificação em documentos e nas portarias banaliza ainda mais o retrato e, a partir dos telefones celulares, fortalece em escala maciça a auto-imagem, o autorretrato. É a era das selfies, que voltam a banalizar o retrato, mas não só ele desta vez. As selfies vulgarizam as ações cotidianas e a privacidade. Cada momento é dissecado e estendido até a fissura do real, desconstruindo a auto-imagem à beira da obscenidade, ou seja, mostrando o que está além da cena e do que deve ser visto publicamente.

Com as selfies registramos nossos passos e nossas ações desprovidos de cerimônia, com toques de exibicionismo e solidão. E tudo é eternizado nas redes de relacionamento virtual: o indivíduo aos olhos da multidão.

A mostra é composta dos núcleos

“O Outro”

“Sobre Cor da Sua Pele”

“Quem Somos Nós”

Curadoria

Rosely Nakagawa é curadora e arquiteta. Nasceu em 1954 em São Paulo, Brasil onde vive e trabalha. É graduada em Arquitetura pela FAU-USP em 1977. Fez especialização em Museologia pela USP, em 1978/80, e em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, em 2005. Desenvolveu atividades de curadoria em diversos espaços e galerias, entre eles o Armazém Cultural 11, a FNAC Brasil, a Casa da Fotografia FUJI, o Festival de mídia eletrônica VideoBrasil, o SENAC Escola de Comunicações e Artes, Núcleo Amigos da Fotografia NAFOTO, no qual realizou o I , II e III Mês Internacional de Fotografia e Seminário Internacional da Fotografia. Foi curadora também do Espaço Cultural CITIBANK.

 

Em cartaz até 3 de fevereiro de 2019, no Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: livre.

Mais Informações: https://www.solarfotofestival.com/pt

 

► Exposição “Vaqueiros”

Exposição lúdica, de caráter didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos ligados ao cotidiano do vaqueiro.

Exposição de longa duração, em cartaz no piso inferior do Museu da Cultura Cearense.

Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: livre.

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