Em virtude da pandemia do novo coronavírus, a demanda por profissionais da área da saúde se intensificou. Entre elas, a enfermagem, ciência que se dedica ao cuidado da saúde do ser humano. Diante desse contexto, o mercado para os profissionais desse ramo exige cada vez mais aperfeiçoamento. De acordo com o professor de enfermagem do Centro Universitário Fametro (UNIFAMETRO), Gleudson Xavier, as carreiras acadêmicas das Ciências da Saúde são destacadas pela grande procura, fato que motiva a grande concorrência nas vagas dos cursos de graduação e, consequentemente, pelas vagas no mercado de trabalho. Com a Covid-19, o mercado tem se mostrado mais receptivo pelo aumento da demanda dos serviços de enfermagem.
Para Gleudson, o enfermeiro atua de maneira interdisciplinar, com o objetivo de viabilizar a promoção e a manutenção da saúde, no bem-estar da população e na prevenção de doenças. “O mercado de enfermagem possui vários segmentos, muitos deles em expansão, e que oferecem diversas possibilidades”, avalia o profissional.
Entretanto, a crescente procura exige desafios, como atender a demanda cada vez mais especializada, uma vez que a oferta do mercado de trabalho tem se delineado por profissionais capacitados em especializações e até mesmo subespecializações, fato que dificulta a inserção de enfermeiros recém-formados no mercado, por exemplo.
Segundo o docente da UNIFAMETRO, o mercado exige profissionalismo baseado em cientificidade, e o diferencial encontra-se no foco do segmento a ser seguido pela profissão. Para ele, pertencer à instituição de ensino que fomenta o estímulo ao estudo imersivo com estágios, grupos de pesquisa e monitorias acadêmicas é um ótimo início para se trilhar uma carreira de sucesso.
“O enfermeiro tornou-se protagonista dos noticiários e profissional relevante da linha de frente. As pessoas passaram a conhecer mais sobre a profissão, seja por ter vivenciado um internamento, ter sido acompanhante de familiares ou até mesmo em conversas de fatos decorrentes da pandemia. Inclusive, vários enfermeiros epidemiologistas foram responsáveis por publicações científicas e também foram porta-vozes em declarações oficiais do Ministério da Saúde”, finaliza Gleudson.