Do espumante feito com caju cearense aos rótulos consagrados, a bebida famosa pelas borbulhas e sofisticação vem ganhando espaço cada vez mais com a personalidade nordestina.
Com a chegada de mais um verão, o calor e as roupas leves tomam conta da paisagem. No Nordeste, a calidez abraça mais intensamente neste início de 2024. E entre as alternativas para enfrentar as altas temperaturas, estão rótulos gelados produzidos na própria região.
“Espumantes são conhecidos por seu famoso frescor e leveza, perfeitos para dias quentes. Uma dica é resfriá-lo adequadamente, pois a temperatura correta realça os sabores. É importante lembrar também de beber com responsabilidade, especialmente se estiver sob calor intenso, para evitar desidratação”, é o que aponta Rafael Maia, CEO da Confraria Corisco, clube de assinatura de produtos originalmente produzidos no Nordeste.
No catálogo da Confraria, há diversas opções de espumantes, que diferem principalmente em seus níveis de doçura, influenciando diretamente o paladar e a experiência sensorial. O espumante brut, por exemplo, é conhecido por sua secura, apresentando baixo teor de açúcar, o que confere um sabor mais nítido e fresco. Já o espumante moscatel destaca-se por seu caráter doce e aromático, sendo elaborado com as uvas do tipo Moscatel, resultando em um perfil frutado e floral. Por sua vez, o demi-sec possui uma doçura intermediária, proporcionando uma experiência mais equilibrada.
O Nordeste se destaca já faz algum tempo na produção destas bebidas famosas pelas suas borbulhas e ar sofisticado, mas, nos últimos anos, viu surgir uma novidade em terras alencarinas que, merecidamente, vem chamando atenção: o Espumante Cauína. Criado por Vicente Monteiro em sua empresa Alquimista da Caatinga, trata-se de um espumante feito pelo método Champenoise usando o nosso caju, fruta fortemente associada à identidade nordestina.
Seja para refrescar no calor do verão, seja para celebrar a alegria que marca nosso povo, a Cajuina e todos os espumantes produzidos na região são uma excelente opção para ressaltar as qualidades do que chamamos de “nova nordestinidade”, um sentimento único de pertencimento e orgulho legítimo.