A convite da equipe do Instituto Experimentes fui conhecer o espaço com o meu João Roberto. O local é muito bacana por toda a proposta que tem no que diz respeito a fazer o indivíduo ser protagonista da sua própria criação. Vem conferir como foi 😀
Alguns países visitados pela equipe do Experimentes como Alemanha, Estados Unidos da América, Inglaterra, Portugal, Itália e China são referência na área com centros de atividades tecnológicas educacionais, mas algumas instituições de ensino já seguem essa tendência. O Instituto Experimentes trabalha com a proposta pedagógica do movimento maker, “faça você mesmo” e os últimos avanços da neurociências. Nesse projeto, o brinquedo é um componente de grande auxílio para a aprendizagem, quando apresentado com os objetivos bem estabelecidos. Assim, cada ferramenta tem seu papel contextualizado, sendo a aprendizagem evolutiva.
Segundo o diretor do Experimentes, Alexandre Lobo, há um conjunto de aplicações que ligam a ação de “brincar” com o método desenvolvido. São jogos computacionais, kits de montagem e de robótica que beneficiam a aprendizagem do raciocínio lógico-matemático, da visão espacial, da capacidade de leitura, da interpretação e da elaboração de textos. “Temos robôs que se movimentam, movidos à energia solar e programáveis por computador, o qual o próprio aluno determina como ele irá funcionar.”, explica Alexandre.
Este tipo de brinquedo está ligado a uma sigla internacional chamada de STEM (Science, Technlogy, Engineering and Mathematics), traduzido para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Nesse tipo de proposta pedagógica os objetivos devem ser estabelecidos e a metodologia das oficinas devem unir diferentes áreas.
Diferente da escola tradicional cujas aulas são dividas por matérias, o método Maker trabalha com Teoria das Inteligências Múltiplas do ser humano, de Howard Gardner, (Corporal Cinestésica, Lógica e Matemática, Linguística, Espacial, Musical, Intrapessoal, Interpessoal e Naturalista). Assim, em uma mesma oficina são integradas aulas com assuntos sobre artes e robótica.
Acima uma atividade que foi proposta a mim (pq lá é voltado para todas as idades, não somente crianças) em que tivemos que escolher um trecho de um poema para ilustrar com as peças que tínhamos este trecho. Eu criei de forma totalmente livre, quando a gente é criança e que não se prende a rótulos ou padrões… é tudo de forma livre e criativa 😀
O Experimentes ainda utiliza brinquedos tecnológicos como kits magnéticos que permitem, em forma de jogos, fazer a conexão de imagens 2D com objetos 3D. Além disso, o uso da realidade virtual provoca um efeito de imersão em ambientes virtuais, contextualizados com o que o aluno está trabalhando.
Em relação à escola tradicional e o uso desses tipos de ferramentas no processo de ensino e aprendizagem, Alexandre ressalta que seria preciso de uma reformulação. “O foco na meritocracia e na competição geram pequenas turmas de alunos classificados como “especiais” e excluem a grande maioria dos estudantes. Este modelo é injusto. Todos os alunos têm o seu potencial individual e o modelo de ensino deve valorizar esta aprendizagem”.
Vale lembrar que a Experimentes é uma metodologia de contra-turno, reforçando as capacidades de cada indivíduo na idade escolar ou não. Eles também têm uma série de atividades voltadas para idosos, adultos, estudantes, pessoas que estão prestando concursos e muito mais.
EM PRIMEIRA MÃO!
Em Julho a Experimentes vai abrir turmas de colônia de férias. Acontecerá durante as 4 semanas de julho, nos turnos manhã e tarde, para faixa etária a partir de 6 anos de idade. Serão realizadas atividades de robótica e programação, narrativas e ilustração, oficinas que usam luzes e sombra, imagens e sons. Sempre seguindo o projeto pedagógico de provocar aprendizagem com a integração entre as áreas.
Quer saber mais? Entra em contato com eles!
Telefone: (85) 3239-2778/ 98878-4416
Onde fica? Rua Crisanto moreira, 439 – Fortaleza
Horário de Funcionamento: 8h às 17h