Para a edição de agosto é questionado o ato de sonhar em tempos tão desafiadores
A edição de agosto da Vogue Brasil traz em sua sessão “Feature“ dez nomes expoentes da moda e da arte em reflexão sobre a moda como função motora do ato de sonhar. Os entrevistados contam sobre como a arte de se vestir impacta em suas vidas e o papel dos sonhos em tempos desafiadores .
A capixaba Letticia Munniz, uma das mais célebres personalidades que utilizam de suas redes sociais como uma plataforma de ativismo digital em torno das pautas de amor-próprio e pluralidade de corpos, diz a Vogue: “A moda com que sonho é uma moda que não faça diferença entre os corpos”. Letticia possui uma vasta audiência digital, com 700 mil seguidores em suas redes e nela fala sobre as dificuldades enfrentadas sendo modelo em uma indústria da moda pouco abrangente a corpos plus-size. “É uma forma de se expressar muito potente, só que as pessoas que têm esse direito são as magras. As pessoas gordas nunca tiveram. A moda pode destruir um sonho ou fazer a gente sonhar ainda mais alto. Eu amava a moda e ela não me amava.” diz Letticia.
A artista plástica Sandra Cinto, a cantora Raquel Virginia, o estilista André Lima e outros criadores contaram em pequenas entrevistas sobre o que esperam da moda e seu futuro para o mundo. “Utopia, distopia, universo paralelo, metaverso. A moda é um retrato fiel do seu tempo”, conta Paulo Borges, o criador e fundador do São Paulo Fashion Week, um dos eventos de moda mais importantes do mundo. “E quantos sonhos podemos ter? Os que quisermos sonhar. Sonhar é humano. A moda existe para vestir esses sonhos, potencializar personalidades, criar personagens, imagens, momentos, lembranças, história”, questiona o estilista André Lima ao responder a pergunta “Com que moda você sonha?”.
A matéria completa está disponível na Vogue Brasil de agosto, que chega às bancas a partir do dia 10 de agosto.