A partir de junho, a Zerezes se apresenta ao mercado como a ótica do futuro que vai mover os pilares estruturais do mercado e revolucionar o setor, oferecendo óculos e lentes de alta qualidade por metade do preço dos outros players, operando por um modelo Direct to Consumer (DTC). Além disso, a startup disponibilizará tecnologia para facilitar e melhorar a experiência de compra digital.
Para conseguir executar esse modelo revolucionário e eficiente – cortando intermediários e vendendo direto ao consumidor – a Zerezes criou sua própria marca de óculos e lentes, digitalizou totalmente a empresa e passou a focar em seus canais de venda proprietários (e-commerce e loja física). Assim, passam a entregar produtos de alta qualidade, cobrando menos da metade do preço de mercado. Além disso, a empresa doa 10% dos lucros anuais para pessoas com deficiência visual.
A Zerezes nasceu em 2012, da vontade de criar óculos de sol de baixo impacto ambiental, com produtos alinhados à crença de um futuro mais justo e responsável. Durante essa trajetória houve muitos aprendizados e mudanças, e foi em uma dessas etapas que entenderam a política de preços abusivos do segmento, motivando a transformação do negócio.
“O setor ótico no Brasil é dominado por uma única empresa que mantém preços altíssimos, totalmente descolados dos custos. Com poder sobre as redes óticas, canais de comunicação e distribuição, bloqueiam a entrada de novas empresas no segmento, marcado por ser fechado e carente de inovação. Relançamos a Zerezes para oferecer uma alternativa”, explica Hugo Galindo, Diretor Criativo e fundador da empresa.
A mudança de mentalidade e, consequentemente, do modelo de negócios da Zerezes, com a aposta do DTC, trará uma redução brutal de 32% no tíquete médio do combo óculos e lente, chegando a R$ 395, além do aprimoramento da qualidade dos produtos. Antes dedicada ao varejo tradicional, off-line e com modelo de negócios híbrido entre entre B2C e B2B, a Zerezes abre mão de comercializar seus óculos em óticas e lojas parceiras para focar nos seus canais proprietários, tendo total controle da jornada do consumidor.
“Começamos a questionar tudo. A dinâmica do mercado, os arranjos, a visão antiquada e viciada dos figurões desse segmento, com práticas antigas e custos altíssimos que eram repassados ao consumidor. E então decidimos pivotar e começar de novo, da forma que acreditamos ser a certa. Existimos como negócio para fazer o melhor para as pessoas – desde o preço que cobramos, a experiência que proporcionamos até os impactos sócio ambientais que geramos. Essa é a ótica como deve ser”, explica Rodrigo Latini, CEO da Zerezes.
Além do foco na proximidade com o cliente, a Zerezes vem com o grande sonho de liderar a “criação” do mercado ótico online brasileiro. Enquanto nos EUA as vendas online representam 13% do total do setor, no Brasil não passa de 1%. “Acreditamos que isso se deve à comodidade das grandes empresas do setor que dominam e dependem dos canais tradicionais”, diz Luiz Eduardo Rocha, sócio-fundador da Zerezes.
Para essa transformação, a Zerezes tem investido pesado em inovações para mudar a experiência de compra online do setor, com o “Zerezes em casa”, que possibilitará aos clientes selecionarem quatro óculos para provar em casa, durante quatro dias sem nenhum custo, e o “Espelho virtual” com realidade aumentada que possibilitará a experimentação dos óculos em casa.