Uber inicia testes de gravação de vídeo em Fortaleza

A Uber deu início a um piloto de gravação de vídeo durante viagens com o aplicativo em Fortaleza. O recurso, disponibilizado por meio de um app parceiro, permitirá que os motoristas usem a própria câmera do celular para, quando assim desejarem, gravar todas as viagens realizadas com a Uber.

Em fevereiro, a ferramenta começou a ser utilizada em Aracaju (SE). Depois, passou a ser testada também em Campo Grande (MS), Natal (RN), Maceió (AL), Ribeirão Preto (SP), São José dos Campos (SP), Sorocaba (SP), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Campinas (SP), Recife (PE), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG). Agora, além de Fortaleza, chega também a Salvador (BA).

A filmagem via telefone está sendo testada como uma alternativa, escalável e sem custo, para o registro das viagens com imagens pelos motoristas parceiros. Se implementada, a solução estará disponível a qualquer um que queira dirigir com o app, em qualquer lugar.

“Desde que a Uber definiu, em âmbito global, segurança como sua prioridade, temos continuamente buscado testar novas tecnologias que nos ajudem a avançar nesse tema”, explica a diretora-geral da Uber no Brasil, Claudia Woods. “Queremos entender se essa tecnologia de gravação de imagens pode contribuir para que motoristas parceiros e usuários tenham ainda mais tranquilidade para continuar usando a Uber, claro que sempre respeitando as normas de privacidade”.

O piloto começou com um grupo reduzido e será aos poucos expandido até chegar a todos os motoristas parceiros de Fortaleza. Os parceiros podem escolher participar ou deixar esse piloto a qualquer momento. Os usuários conectados aos motoristas participantes do teste também são informados que sua viagem pode estar sendo gravada, para que possam optar por cancelar e buscar outro parceiro, se assim preferirem. A iniciativa passou pela chancela do time de Privacidade da Uber, para assegurar o cumprimento de todas as regras previstas na legislação aplicável em termos de proteção de dados.

Assim como já ocorre no recurso de gravação de áudio, lançado em âmbito nacional recentemente, a gravação de vídeo também permanecerá criptografada no celular, sem que ninguém possa acessá-la – nem o próprio motorista, que não possui a chave da criptografia.

Quando o motorista parceiro enviar o arquivo (via wi-fi ou rede móvel), ele ficará armazenado com a empresa parceira, que terá acesso apenas às informações básicas do parceiro e data/horário da gravação (mas sem qualquer dado sobre usuários, pontos de embarque e desembarque, etc). Se, mais tarde, o parceiro decidir abrir uma reclamação de segurança, ele terá a opção de adicionar o vídeo em questão. Só então a Uber – que tem a chave da criptografia – terá acesso às imagens. Além do chamado aberto pelo próprio parceiro para solicitar uma investigação à Uber, só as autoridades competentes podem solicitar acesso às imagens para a Uber, na forma da lei.

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