Ações são norteadas pelos pilares da Sustentabilidade, Sociais, Ambientais, Culturais e Econômicos
A Calçados Bibi enxerga as questões sustentáveis como parte importante do negócio, visando um equilíbrio de ações com todos os stakeholders. Por exportar para mais de 70 países, e ter uma grande preocupação com a saúde e bem-estar das crianças, a marca desenvolveu uma cadeia produtiva com fornecedores que disponibilizam apenas matéria-prima não tóxica para a confecção dos calçados, seguindo os mais exigentes padrões internacionais. Também utiliza energia elétrica limpa, oriunda de fontes sustentáveis, nos dois parques fabris da marca, em Parobé (RS) e Cruz das Almas (BA). Além disso, há muitos anos, os resíduos industriais são reciclados ou coprocessados, não sendo enviados aos aterros sanitários. A empresa é ainda a única calçadista certificada pelo Selo Diamante de Sustentabilidade, que atesta o compromisso com as iniciativas nos processos industriais, bem como o desenvolvimento de ações em sintonia com os pilares estabelecidos pelo programa de Origem Sustentável: Ambiental, Econômico, Social e Gestão da Sustentabilidade.
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A atuação da Calçados Bibi é bastante fortalecida em projetos sustentáveis, sendo alavancada em ações norteadas pelos princípios de ESG (Environmental, Social and Governance). “Utilizamos diversos materiais na produção dos calçados, sendo os principais têxteis, couro de origem bovina, entre outros. Todos os materiais utilizados apropriam-se de conceitos sustentáveis, já que desenvolvemos toda a cadeia produtiva pensando no bem-estar dos nossos stakhouders, formados por clientes, fornecedores, comunidade e parceiros, e também do meio ambiente”, revela o gerente de suprimentos da Bibi, Ismael Fischer.
No caso dos couros, por exemplo, trata-se de uma matéria-prima renovável. Neste quesito, a marca trabalha com 100% dos fornecedores de curtumes certificados dentro do padrão internacional LWG (Leather Working Group) e CSCB (Certificação de Sustentabilidade do Couro Brasileiro). Em relação às embalagens feitas com papel reciclado, 100% das utilizadas são certificadas pelo FSC (Forest Stewardship Council) e pela B Corp, e já com foco nos têxteis, há a utilização de fibras recicladas (poliéster) inclusive oriundo de garrafas pets. Além disso, a Bibi atua com base nos conceitos de economia circular, praticando a logística reversa das matérias-primas, reutilização e reciclagem. Como citado anteriormente, todo couro é adquirido de fornecedores certificados e transformado em cabedais para calçados, sendo que o resíduo dos couros originados da pós-produção é transformado em adubo orgânico por meio de uma parceria com uma empresa multinacional italiana.
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“Produzimos um cluster calçadista muito eficiente e sustentável, estendendo inúmeros benefícios aos clientes, como velocidade, inovação, diversidade de produtos, qualidade assegurada e sustentabilidade. Dessa forma, acreditamos fortemente que agregamos muito valor e diferenciação às operações com a produção nos dois parques fabris brasileiros. Um dos nossos destaques é a utilização, o desenvolvimento e o monitoramento das matérias-primas e calçados dentro dos padrões mundiais de toxidade, por meio do Projeto Bibi Não Tóxico, que leva aos consumidores calçados livres de substâncias tóxicas. São 125 fornecedores e 2.650 materiais monitorados por coleção, para que todos os calçados sejam produzidos com materiais não tóxicos à saúde de crianças de 0 a 9 anos”, explica Fischer.
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