Cia. de Dança Deborah Colker retorna ao Theatro José de Alencar

A ousadia e complexidade dos movimentos da Cia. de Dança Deborah Colker foram comprovadas mais uma vez no espetáculo Cura, que ocupa o palco do Theatro José de Alencar nos dias 02, 03, 04 e 05 de dezembro. Com dramaturgia do rabino Nilton Bonder e trilha original de Carlinhos Brown, a montagem é fruto de uma angústia pessoal de Deborah Colker, da busca de uma solução para a doença genética que seu neto tem, a epidermólise bolhosa.

Cura vai muito além do aspecto biográfico, trata de ciência, fé, da luta para superar e aceitar nossos limites, do enfrentamento da discriminação e do preconceito. A coreógrafa concebeu o projeto em 2017, mas foi no ano seguinte, com a morte de Stephen Hawking, que encontrou o conceito. Embora acometido por uma doença degenerativa, a ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), o cientista britânico viveu até os 76 anos e se tornou um dos nomes mais importantes da história da física. Deborah percebeu que há outras formas de cura além das que a medicina possibilita. “Quando foi diagnosticado, os médicos deram a Hawking três anos de vida. Ele viveu mais 50, criativos e iluminados. Entendi o que é a cura do que não tem cura”, conta Deborah.

A estreia aconteceria em Londres em 2020, mas a pandemia não permitiu. O adiamento deu ao espetáculo mais um ano de pesquisas, transformações e reflexões. “A pandemia me fez ter certeza de que não era apenas da doença física que eu queria falar. A cura que eu quero não se dá com vacina”, afirma.

Há dores mostradas no palco, mas há esperança no final. Ela diz que procurou preservar a alegria necessária à vida. Um ingrediente para isso foi a semana que passou em Moçambique durante a preparação, quando conheceu pessoas que não perdiam a vontade de viver, apesar das muitas dificuldades.  “Fui procurar a cura e encontrei a alegria”, reflete.

Deborah incorporou ao espetáculo referências das três religiões monoteístas e elementos de culturas africanas, indígenas e orientais. Logo no início, conta-se a história de Obaluaê, orixá das doenças e das curas.

Os ingressos para a apresentação em Fortaleza já estão à venda na Bilheteria do Theatro José de Alencar, na Loja da Barraca Santa Praia e através do site da Bilheteria Virtual (www.bilheteriavirtual.com.br). Os valores variam de R$ 25,00 a R$ 160,00.

Duração 1h15 MINUTOS (sem intervalo)

Classificação LIVRE

SERVIÇO:

Quando: 02, 03, 04 e 05 de dezembro de 2021

Onde: Theatro José de Alencar

Endereço: Praça José de Alencar s/n – Centro

Telefone: 85 – 3101.2583 / 3101.2586

Pelo decreto estadual, o teatro está funcionando com 80% da capacidade e ingressos vendidos por setor (sem assentos marcados)

OBRIGATÓRIO:

USO DE MÁSCARAS

APRESENTAR CARTÃO DE VACINAÇÃO

MANTER DISTANCIAMENTO NA FILA

Valores de ingressos:

Plateia = R$ 80,00 meia/ R$ 160,00  inteira

Frisa = R$ 80,00 meia / R$ 160,00 inteira

Balcão = R$ 80,00 meia / R$ 160,00 inteira

Camarote = R$ 80,00 meia / R$ 160,00 inteira

Torrinha = R$ 25,00 meia / R$ 50,00 inteira

Vendas: (desde o dia 20/10/2021)

Bilheteria do Theatro José de Alencar de 14 às 18h (de terças a sextas) e sábados de 14 às 17h

Site da Bilheteria Virtual vendas online ou por pix (www.bilheteriavirtual.com.br)

Loja na Barraca Santa Praia de 9h às 16h (de segunda a segunda)

Av. Clóvis Arrais Maia, 3345 – Praia do Futuro (85 – 3879.5927 – fone e whatsapp)

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