Bienal Internacional de Dança do Ceará chega à 13ª edição

A XIII Bienal Internacional de Dança do Ceará acontece de 9 a 19 de dezembro de 2021 de forma presencial. Toda a programação tem acesso gratuito. Esta é uma edição da tradicional Bienal dos anos ímpares, criada em 1997. Em 2008 foi lançada a Bienal De Par Em Par, um desdobramento do projeto para os anos pares. Excepcionalmente, em virtude da pandemia de Covid-19, a 7ª edição da Bienal De Par em Par, que seria em 2020, foi realizada agora em 2021, nos meses de março e agosto.

A XIII Bienal Internacional de Dança do Ceará é apresentada pelo Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult-CE), via Lei Estadual Nº 13.811 – Mecenato Estadual. Agradecimento: Enel. Apoio: Instituto Francês, Embaixada da França no Brasil, Consulado Geral da França em Recife para o Nordeste e Pro Helvetia. Parceria: Quitanda Soluções Criativas. Realização: Indústria da Dança e Proarte. Apoio Institucional: Instituto Dragão do Mar, Cineteatro São Luiz, Porto Dragão, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e Secretaria da Cultura do Ceará (Secult-CE).

 

ABERTURA NA PRAÇA E NO PALCO

No dia da abertura, a partir das 13h, a Praça do Ferreira será o espaço das primeiras apresentações. Começa com a performance “Blanc” (2015), do suíço Yann Marussich. O artista aparece todo de branco, de terno e gravata, e as pessoas são convidadas a responder perguntas escrevendo em sua roupa. Às 16h, o coletivo de artistas No barraco da Constância tem!, do Ceará, apresenta “Delirantes e Malsãs” (2020).

Às 17h, o francês Rachid Ouramdane traz um dos trabalhos mais midiáticos dos últimos anos, “Les Traceurs”, onde o artista/atleta francês Nathan Paulin desafia limites caminhando em fita de slackline nas alturas. Em Fortaleza, ele percorrerá uma distância de 250 metros, de um edifício no entorno da Praça dos Leões até um edifício na Praça do Ferreira, a uma altura de 50 metros. Em setembro deste ano, como parte de uma programação do dia europeu do patrimônio, Nathan fez um percurso de 670 metros, da Torre Eiffel ao Palácio de Chaillot, na Praça do Trocadero, em Paris, a uma altura de 70 metros. “O significado do que ele faz, vai além da ação em si. É superação. É a importância de manter a calma para continuar seguindo. Apesar das adversidades que levam a pensar em desistir e voltar, buscar dentro de si a força, o controle das emoções, dos medos e seguir em frente”, destaca David Linhares.

ABERTURA OFICIAL – A abertura oficial será em Fortaleza, no dia 9 às 19 horas, no Cineteatro São Luiz, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult-CE), gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM). Após a solenidade, a Bienal traz novamente aos palcos cearenses o Balé da Cidade de São Paulo, que há mais de 15 anos não dança nos palcos da Bienal. “Ao longo de todos esses anos da Bienal, temos a proposta de proporcionar ao nosso público a possibilidade de acompanhar a trajetória de grandes companhias, grandes coreógrafos, nacionais e internacionais, assistindo suas obras em cena”, diz David Linhares, diretor da Bienal.

Com direção de Cassi Abranches, o Balé da Cidade de São Paulo apresenta nesta edição “Isso dá um baile!”, que estreou em outubro deste ano. A coreografia de Henrique Rodovalho é inspirada no passinho, estilo de dança que surgiu nos bailes funks da periferia do Rio de Janeiro, uma mistura de vários passos de funk, hip hop, break, kuduro, popping, samba, forró, frevo e ritmos do recôncavo baiano. Além de Fortaleza, a obra será apresentada também no dia 10, na Praça da Matriz, em Paracuru.

OUTROS ESPAÇOS DA BIENAL – Nos outros dias, a programação segue para o Teatro B. de Paiva no Centro Cultural Porto Dragão, Teatro Dragão do Mar e Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC Dragão) no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC), equipamentos da Secult-CE geridos em parceria com o IDM, Praça do Ferreira, Casa da Silvia Moura, em Fortaleza, e para as cidades de Paracuru, Itapipoca e Trairi, importantes polos da dança no Ceará, que sempre estiveram integrados à Bienal de Dança ao longo de toda sua história, por meio do trabalho conjunto com bailarinos criadores, companhias e gestores locais.

HOMENAGENS

 

A XIII Bienal de Dança presta homenagem a dois nomes que fazem parte da história da Bienal e estão de volta nesta edição, o francês Rachid Ouramdane e o pernambucano Jorge Garcia.

Rachid Ouramdane formou-se no Centre National de Danse Contemporaine d’Angers e trabalhou com personalidades da dança como Hervé Robbe, Emmanuelle Huynh, Catherine Contour, Alain Buffard, Jeremy Nelson, Odile Duboc e Meg Stuart. Além das suas próprias produções, dirigiu trabalhos para companhias e festivais de dança. Rachid já esteve nos palcos da Bienal em outras edições, com trabalhos como “Au bord des métaphores“, em 2003, “Cover”, em 2005, e “Tordre” em 2015. “Cover” foi uma coprodução realizada com a Bienal Internacional de Dança do Ceará e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, configurando a primeira coprodução internacional do evento. Agora em 2021, foi nomeado diretor do Théâtre de Chaillot, de Paris, um dos mais importantes espaços cênicos da dança na França. Nesta edição da Bienal, Rachid ministra workshop na Vila das Artes, no dia 7, às 16 horas e, às 18h, profere palestra juntamente com o coreógrafo e bailarino cearense Fauller, com mediação de Ernesto Gadelha.

Jorge Garcia é um dos mais conceituados coreógrafos brasileiros da atualidade. Um dos mais requisitados. Ele faz parte da história da Bienal através da Jorge Garcia Companhia de Dança, com trabalhos apresentados em várias edições. Entre seus trabalhos, já coreografou no Ceará para a Paracuru Cia de Dança, Praia das Almas” (2016), que será reapresentado nesta edição em Paracuru no dia 11 e Trairi no dia 19. Entre as grandes companhias nacionais, já coreografou para o Balé da Cidade de São Paulo (“A Árvore do Esquecimento”) e sua próxima criação será para o Balé Guaíra. Numa parceria também da Bienal com o Festival Elos, Jorge Garcia apresenta no dia 12, no Teatro Dragão do Mar, o solo “Nihil Obstat” (2009), onde transborda em cena a liberdade e a possibilidade de transformação do lugar, do momento e do próprio corpo. Nihil Obstat (em latim Nada Impede) é a aprovação oficial do ponto de vista moral e doutrinário, realizada por um censor da igreja católica, de uma obra que aspira ser publicada.

NOS PALCOS E NAS PRAÇAS

 

O suíço Yann Marussich é um nome internacional que também mantém uma estreita relação com a Bienal e já esteve em outras edições com performances como “Procissão Pagã” em 2007, “Ex-Pression” e “Bleu Remix” em 2010, ano em que conduziu uma residência artística com a Cia Alysson Amancio, resultando no espetáculo “Com Cheiro de Peixe Criado”. O suíço retorna à Bienal nesta edição trazendo alguns trabalhos performáticos de seu repertório. Além de “Blanc”, nos três dias seguintes, no MAC Dragão, ele apresenta, respectivamente “Bain Brisé” (2010), em que fica mergulhado em uma banheira cheia de vidro, “Pot-Pourri (2021), onde imerso em uma banheira de arroz, usa um respirador, e AGOKWA (2016), nome que os nativos americanos dão a homens que vivem e se vestem como mulheres. Estas apresentações de Yann Marussich na Bienal acontecem em parceria com o Festival Elos.

A parceria Bienal e Elos traz também o artista nipo-brasileiro Eduardo Fukushima, de São Paulo. Nos dias 10 e 11, no Porto Dragão, ele vem pela primeira vez à Bienal para apresentar seu aclamado trabalho “Homem Torto”, solo que estreou em 2013 em Veneza, na Itália, construído em relação a sala Cenacolo Palladiano, onde Pablo Veronese pintou a obra Casamento da Cana entre 1562-1563, auge do Renascimento, época de transformação cultural no ocidente, um crescente desenvolvimento do “humanismo” onde se finca e coloca em prática o ideal humano branco colonizador. Homem Torto vem do sul do mundo e faz oposição a esse lugar e a sua grandiosidade, linhas retas e o ideal do belo clássico europeu, se transformando em uma dança contorcida, quebrada, desalinhada, bifurcada, esburacada, desviada, presa, cansada, repetitiva, antiga e vibracional. Em 2014 o solo foi recriado para ser apresentado em espaços alternativos que formam uma passarela, transformando-se em uma dança em constante caminhada no desequilíbrio.

A Bienal recebe o coreógrafo, performer e escritor Wagner Schwartz com a performance “La Bête” (2005). A exemplo de outros trabalhos, em que se inspira em um disco, uma instalação, um livro ou uma pintura, “La Bête” tem como referência uma das esculturas da série “Bichos” (1960) de Lygia Clark. Em cena, Schwartz manipula uma réplica de plástico da obra, permitindo a articulação das diferentes partes do seu corpo através de suas dobradiças. Em 2017 o artista carioca, atualmente residente em São Paulo e Paris, foi vítima de ataques e ameaças após a apresentação desta performance no Museu de Arte Moderna de São Paulo, como atração do 35º Panorama de Arte Brasileira. Cada apresentação é única, já que o público é quem conduz ao manipular o corpo nu do artista. Na Bienal de Dança a performance será apresentada nos dias 10 e 11 no MAC Dragão.

ACESSIBILIDADE

Desde 2015 a Bienal de Dança trabalha em seus eixos a acessibilidade por meio de ações de formação ou difusão. Em 2016 formalizou a Plataforma de Acessibilidade, dando mais espaço a essas questões. Nesta edição, três espetáculos que serão apresentados no Teatro Dragão do Mar se enquadram nas ações da plataforma. O bailarino e coreógrafo cearense João Paulo Lima, doutorando em Dança pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, apresenta no dia 16 Devotees (2021), seu novo trabalho. Os outros dois espetáculos compuseram a programação da Bienal De Par Em Par de forma online, em agosto deste ano, e serão agora apresentados presencialmente, “Inventário de Belezas” (2021) e a adaptação de “My (Petit) Pogo” (2021), coproduções da Bienal que usam da acessibilidade como elemento de criação.

Inventário de Belezas” é uma criação do coreógrafo convidado Luiz Fernando Bongiovanni, apresentado pela Paracuru Cia de Dança, com direção de Flávio Sampaio. Este trabalho é resultado dos Percursos de Criação, um dos projetos de intercâmbio e colaboração entre companhias e coreógrafos convidados que são desenvolvidos pela Bienal de Dança. “Durante o processo de construção desta obra, que é um inventário de dança, de relações afetivas, uma mãe bailarina descobre a condição do filho, então ela se coloca para o futuro. Que mundo está sendo preparado para seu filho viver?”, explica David Linhares. A montagem será apresentada no dia 11 em Paracuru, no dia 14 em Fortaleza e no dia 17 em Itapipoca.

A adaptação de “My (Petit) Pogo”, obra de maior circulação na França da Cie. R.A.M.a., do coreógrafo Fabrice Ramalingom, é fruto de intercâmbio com a Carnaúba Criações, do Ceará. A remontagem com bailarinos do Ceará, uma parceria entre a Bienal e o Consulado Geral da França para o Nordeste em Recife, foi realizada com a direção online do coreógrafo francês, com a assistência de direção presencial da cearense Clarice Lima, que atuou também como ensaiadora. Nesta obra, o coreógrafo propõe a integração do conceito de acessibilidade com a própria dança, onde os bailarinos desenvolvem movimentos da Libras como linguagem coreográfica. Os artistas envolvidos se engajam na adaptação de uma escrita e de uma didática precisas aos corpos e público brasileiro. O espetáculo será apresentado no dia 15 em Fortaleza e no dia 17 em Itapipoca.

ESTREIA – A Cia Balé Baião homenageia Paulo Freire, pela passagem de seu centenário em setembro de 2021, com o espetáculo “Dançar Paulo Freire”, trabalho inédito que terá sua estreia na Bienal de Dança. Com direção de Gerson Moreno, a companhia de dança cearense revela Paulo Freire presente, vivo e incorporado nas oraliDanças da Balé Baião, nas corporalidades rebeldes, teimosas e propositivas que convocam para os verbos “esperançar” e interferir no mundo, com boniteza, coragem e amorosidade. O espetáculo será apresentado no dia 13 em Fortaleza, no Centro Cultural Porto Dragão, no dia 18 em Itapipoca e no dia 19 em Trairi. No dia 16 o diretor Gerson Moreno lança na Biblioteca Pública de Itapipoca o livro “Minha política é a dança que gero no mundo”.

Outras companhias e artistas criadores cearenses também estão nesta edição da Bienal, com trabalhos novos. No dia 10, na Praça do Ferreira, a Bienal apresenta O Rito”, espetáculo de formatura da 3ª turma do Curso de Formação Básica em Dança da Escola Pública de Dança da Vila das Artes. A conceção e direção coreográfica é de Luiz Fernando Bongiovanni.

A bailarina e coreógrafa Andreia Pires dirige “Zabumba” (2021), onde traça um desenho do corpo brincante, descobrindo como pode ser o gesto e o comportamento a partir do encontro com outras tradições, assimilando formas e afetos por meio da dança e que não seja uma visão fechada ou clichê daquilo que se diz sobre traços da cultura popular, mas um atravessamento de culturas. Em cena, Andreia Pires, Aline Monteiro, Sarah Escudeiro, Larissa Góes, Rafael Abreu, Vinicius Cafer, Pedro Madeira, Igor Ribeiro e Iury Batista, artistas que pesquisam a dança, a música e a formação da cultura brasileira nas suas especificidades de linguagem. A apresentação será no dia 10, no Cineteatro São Luiz.

Silvia Moura, uma artista das conexões possíveis, entre o corpo e o pensamento, apresenta “Casa, Corpo, Mulher, Árvore” (2021), uma ação de resistência neste momento em que a sociedade em meio a inúmeras mortes, medos, incertezas e o escancaramento das desigualdades sociais, tem/teve na arte, em alguma medida, uma parceira para suportar os dias. Nesse sentido, é no encontro da arte que ela encontra potência para criar mais um trabalho, em uma perspectiva poética da ‘dança desabafo’ termo que utiliza para criar/pensar obras cênicas autobiográficas, construídas a partir de improvisos, textos, memórias e imagens. Serão quatro apresentações, na residência da artista, em Fortaleza, duas no dia 15 e duas no dia 16.

A Vila das Artes e a bailarina e coreógrafa Clarice Lima apresentam na Bienal de Dança “Jardim Fantástico” (2021), dança de finalização do sexto ano da Escola Pública de Dança da Vila das Artes.  É um trabalho que aproxima o universo fantástico do cinético como forma de celebração da dança, do movimento, da energia e da dedicação de cada uma das formandas e formandos. A apresentação será no dia 17, no Centro Cultural Porto Dragão.

Rafael Abreu é diretor, intérprete-criador e cenógrafo de “Ritos de Passagem” (2021), da Cia Acaso, que a Bienal apresenta no dia 18 no Porto Dragão. Segundo o artista, “Ritos de Passagem” é como um telhado de vidro, um sopro de algo que ceifa a vida. Esta construção aproxima a relação de um objeto e um humano, onde ambos se tornam parte extensiva um do outro. O corpo humano com vida, se relaciona em uma interação criativa com um corpo de um objeto que tem a forma circular, que pesa 20 kg, 90 de diâmetro e tem o nome de Osmarina.

Também no dia 18 no Porto Dragão, após “Ritos de Passagem”, Maria Epinefrina e Wellington Fonseca apresentam “Saori e Anahí” (2021), espetáculo com dramaturgia de Clarice Lima construído a partir do universo imagético e das lógicas internacionais presentes no ambiente dos videogames. É um trabalho que fala da jornada de dois personagens distintos, em busca de completar uma só missão. O espetáculo, contemplado no VII edital das artes de Fortaleza, é voltado para o público infanto-juvenil e conta com trilha sonora original de Fernando Catatau.

PERCURSOS DE CRIAÇÃO – Como em todas as edições, a Bienal Internacional de Dança tem um direcionamento forte na formação e criação. Nesta edição, a Bienal agrega à formação na dança a consciência ecológica e a sustentabilidade, que entram como temática dos Percursos de Criação. Estes trabalhos, “Área”, conduzido por Rosa Primo e Luís Alexandre, e “Planeta”, dirigido por Andréia Pires, foram desenvolvidos com jovens bailarinos de bairros que merecem um olhar atencioso para estas questões: o Bom Jardim, onde passa o rio Maranguapinho, e a Barra do Ceará, onde deságua o rio Ceará. As apresentações vão acontecer no Porto Dragão, respectivamente nos dias 13 e 17.

CorpoMar (2021) é novo trabalho da Arreios Cia De Dança, de Trairi, que será apresentado nesta edição da Bienal. A companhia desenvolve sua pesquisa em dança contemporânea desde 1998, estudando e experimentando diversas linguagens de danças populares e tradicionais, xotes, baiões e cocos, especialmente a vivência dos povos tradicionais do semiárido e do mar de Trairi. O espetáculo será apresentado em Itapipoca no dia 18 e em Trairi no dia 19.

A Cia Ikannús de Danças Urbanas traz à Bienal “É Pra Você Meu Preto” (2021). A companhia foi criada em 2014 com intuito de agregar jovens de vários bairros de Itapipoca, vindos do mundo do Break Dance. Durante todos os processos criativos e trabalhos montados, os membros da Ikannús dançam incorporando guerreiros, tanto em cena como na vida real, pois são dançarinos trabalhadores que lutam para sobreviver e usam o corpo como arma para protestar e vencer por um mesmo objetivo… a dança. A apresentação será no dia 18, em Itapipoca.

FRINGES

As tradicionais fringes, pontos de encontro dos artistas e público da dança nas noites de Bienal de Dança, acontecem este ano em parceria com o Festival Elos. Serão dois dias com shows, no sábado (11) a partir das 18h e no domingo (12) a partir das 17h no Porto Dragão. São atrações no sábado: Jocasta Brito, Caio Castelo, Arquelano e Bruna Ene. No domingo, Viramundo, Zéis, Ghetto Roots e Forria.

SERVIÇO

XIII Bienal Internacional de Dança do Ceará – De 9 a 18 de dezembro de 2021. Informações:

[email protected]. Site: www.bienaldedanca.com. A abertura no Cineteatro São Luiz será para convidados. Os demais espetáculos em espaços fechados terão acesso gratuito e os ingressos serão disponibilizados na plataforma Sympla.

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