Grupo Aço Cearense chega a 37 anos de mercado implantando projeto de sucessão familiar

 

Prosperar de forma consolidada no mercado é um dos grandes desafios das empresas, em especial para os negócios familiares, que muitas vezes esbarram em dificuldades como o processo sucessório e de profissionalização. O Brasil tem entre 6 e 8 milhões de empresas, sendo 90% delas familiares, mas os índices de mortalidade precoce desses empreendimentos ainda é muito alto.

 

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Para se ter uma ideia, de cada 100 empresas familiares brasileiras, 30% chegam na segunda geração e apenas 5% na terceira. Os números comprovam que muitas não conseguem sobreviver a essa passagem ou chegam lá com muita dificuldade. Sobre esse aspecto, o Grupo Aço Cearense, que completou 37 anos no último sábado, 15 de outubro, prepara-se para vivenciar o seu processo de sucessão com muita cautela e responsabilidade, buscando manter o espaço conquistado no mercado ano após ano. Para isso, fechou parceria com as consultorias Oxbridge e PricewaterhouseCoopers (PwC), empresas conhecidas nacional e internacionalmente por auxiliar grandes companhias a aproveitarem de forma consistente o ciclo virtuoso da economia.

 

Fundada pelo cearense natural de Marco, Vilmar Ferreira, a empresa, incialmente, era a “FERRO OK”, destinada a comercializar aço para construção civil e derivados. Com a ampliação dos negócios, em 1984, tornou-se a Aço Cearense. Pautada na prática de atender a todos clientes e suas diferentes necessidades, independente de volume ou operação, a empresa associou a sua marca ao conceito de bons negócios, expandindo o leque de atuação e consequentemente a carteira de clientes. Hoje, o grupo cearense conta com cinco empresas – Aço Cearense Comercial, Aço Cearense Industrial, SINOBRAS, SINOBRAS Florestal e Instituto Aço Cearense – no Ceará, Pará e Tocantins e 22 mil clientes ativos em todo o país. Em 2015, o Grupo Aço Cearense faturou R$ 2,5 bilhões e, em 2016, mesmo com o momento delicado da economia que o país atravessa, a previsão de faturamento é de R$ 2 bilhões, com uma capacidade produtiva de 1.000.000 t/ano.

 

Por meio da parceria com a Oxbridge e PwC, o Grupo Aço Cearense pretende garantir um crescimento saudável e sustentável do negócio a médio e longo prazo. Por isso, será implantado na empresa o Projeto Family Office que aborda a governança familiar, corporativa e societária na empresa e irá auxiliar na formação das crianças da família para entenderem o valor do negócio. A implantação irá durar cerca de um ano e é conduzida por um dos filhos de Vilmar, Wander Ferreira. Já Aline Ferreira, também filha do fundador do Grupo, caminha para tocar o negócio. Depois de passar por diversos setores e cargos na empresa, Aline ocupa atualmente a posição de Vice-presidente Comercial e Financeira do Grupo Aço Cearense.

 

Para atravessar o período econômico delicado que o país enfrenta, com uma postura coerente, readequando projetos e investimentos, o Grupo Aço Cearense se prepara para retomar o crescimento nos próximos anos. Atualmente, o maior projeto da companhia é o SINOBRAS Fase II, da empresa SINOBRAS, siderúrgica localizada no Pará, que vai mais do que duplicar a capacidade de produção, com um investimento de US$ 200 milhões, gerando, entre outros benefícios, crescimento e desenvolvimento para o estado do Pará e toda a região, além de novos postos de trabalho diretos e indiretos.

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