Primeiro dia do “Conecta – Festival Artes sem Fronteiras” na Praça Clóvis Beviláqua traz música, gastronomia e seminário com entrada gratuita

Muita música, gastronomia, arte visual e artesanato no primeiro dia do “Conecta – Festival Artes sem Fronteiras”. Nesta quarta-feira (23), a partir das 17 horas, o festival recebe o público para uma programação para todas as idades. A partir das 18h, a música toma conta da Praça Clóvis Beviláqua com a apresentação das bandas Beat N’Jazz c/ Di Ferreira, Capotes Pretos na Terra Marfim, Gustavo Portela, Naviguer e Old Brooks Room.

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O evento tem entrada gratuita e acontece na Praça recém-reformada, localizada em frente à Faculdade de Direito e ao lado da Casa do Barão de Camocim, imóvel tombado como patrimônio histórico municipal e que recebe a edição anual da Casa Cor.

O “Conecta – Festival Artes sem Fronteiras” é promovido pelo Instituto Solaris e tem o apoio cultural da TIM, do Governo do Estado do Ceará através da Secretaria de Cultura (Secult) e da Prefeitura Municipal de Fortaleza através da Secretaria de Cultura (Secultfor).

Gastronomia ao vivo

Além das tendas gastronômicas com comidas genuinamente cearenses, o evento também realizará, todos os dias, uma aula show. Para o primeiro dia, o Festival apresentará, na tenda Grupo de Estudos Alencarinos, a aula: “Tilápia Cozida ao Natural no Cajá Umbu”, com o chef Élcio Nagano, às 20 horas. Élcio Nagano é chef de cozinha com reconhecimento nacional e coordenador do curso de gastronomia da Faculdade Fanor-Devry.

Para a participação na Aula Show, os 20 primeiros que se inscreverem na tenda terá a oportunidade de degustar o prato feito durante a aula. Todos podem assistir, mas somente os primeiros 20 inscritos terão a chance de provar.

Seminário “Encontro Conexões Criativas”

No dia 23 de novembro, das 14h às 18h, na Vila das Artes, acontecerá dentro da programação o Festival “Encontro Conexões Criativas”, iniciativa que tem a parceria do Laboratório de Produção – Curso Técnico de Produção Cultural. O encontro tem o objetivo de tecer diálogos entre os diferentes setores culturais e suas possibilidades dentro do campo da economia criativa, proporcionando uma compreensão maior sobre a inovação na produção, na prestação de serviços e na incorporação de elementos culturais e criativos aos projetos.

Os debates serão guiados por três eixos: Economia Criativa, numa dimensão mais geral sobre a criatividade e inovação humana, tanto individual quanto em grupo, entendendo-a como forte estratégia de desenvolvimento nos diferentes setores do mercado; Gastronomia é um negócio criativo, abordando a inventividade incorporada no meio gastronômico como plano de sustentabilidade; e a Música como negócio, abrangendo o panorama econômico que atravessa as etapas da produção artístico-musical.

Os debates serão guiados por três eixos:

14 horas – Economia Criativa, com Vinícius Wu e mediação de Mardonio Barros

Compreendendo que a Economia Criativa consiste em gerar atividades alternativas ao modelo vigente, um ambiente que tem sido aliado na estruturação de novos modelos de negócios criativos são as redes sociais, que operam um sistema de comunicação que foge a verticalização do negócio e que possibilita novos modos de difusão e acesso à informação. É com base nisso que o debate colocará em pauta a diversidade e a inovação na economia criativa por meio do uso das redes sociais.

15 horas – Gastronomia é um negócio criativo, com Fernando Barroso

Apontando possibilidades atrativas para empreendedores, o mercado de alimentação requer cuidados específicos. Enxerga-se, então, a necessidade de refletir e planejar as variáveis que definem a modelagem do negócio e o posicionamento que a empresa terá no mercado, sendo este o foco do diálogo que correlaciona gastronomia, inovação e sustentabilidade.

16 horas – Música como negócio, com Gustavo Anitelli

O ecossistema do negócio da música pode ser definido como um conjunto formado por comunidades de negócios, dentre eles o show business, a indústria fonográfica, o direito autoral, que se inter-relacionam no microambiente de mercado com seus clientes, concorrentes, fornecedores e colaboradores. É visando entender a dimensão desse mercado que o debate se estabelece, a partir da experiência do Grupo musical Teatro Mágico.

Mostra de Design, Moda e Artesanato

O artesanato cearense, considerado um dos mais ricos e diversificados do país, possui ampla repercussão e reconhecimento no Brasil e em outros países, seja pela qualidade dos artistas e profissionais envolvidos, seja pela beleza e criatividade de suas produções amplamente consumidas em diversos pontos de venda da capital e interior. Durante todos os cinco dias de “Conecta – Festival Artes sem Fronteiras”, a partir das 17 horas, haverá Mostra de Design, Moda e Artesanato realizada sob a curadoria do Babado Coletivo, com 50 artesãos selecionados, criadores e designers que trarão produtos de diversos gêneros e estilos.

Sobre Beat N’Jazz c/ Di Ferreira

Conhecida por sua energia no palco e sua potência vocal, Di Ferreira é um dos nomes de maior destaque na nova cena musical do Ceará. Depois de consagrar-se interpretando grandes hits do pop mundial e da música electronica com a banda The Dillas, a diva agora se prepara para uma nova experiência sonora e estética juntamente com o multi-instrumentista e produtor musical Claudio Mendes, que dirige os trabalhos musicais de Lorena Nunes, Nayra Costa, Camila Marieta e acompanha artistas como Artur Menezes, Gustavo Portela, Pantico Rocha e David Ávila.

Sobre Capotes Pretos na Terra Marfim

Desde 2012 os fins de tarde no calçadão da Beira Mar, na praça Luíza Távora, no Dragão do Mar e no Parque do Cocó, ganharam novos ares. A banda conta com dois trabalhos já lançados, o EP “A Casa” (2013) e o álbum “Capotes Pretos na Terra Marfim” (2015), este foi produzido pelo Mocker Studio. O álbum é totalmente orgânico, com guitarra, violão, baixo, bateria, violoncelo, percussões, metalofone, piano, trombone, trompete, flugelhorn, sax tenor, clarinete, flauta transversal, banjo, ukulele e até o peculiar charango, todos captados em estúdio.

Sobre Gustavo Portela

O novo trabalho de Gustavo Portela é uma busca minuciosa sobre a música de origem africana que deixou marcas fortes por toda a América Latina. Da cumbia ao baião, o Banzo retrata entre outras coisas a solidão, que também é vivenciada no palco. A canção da saudade. Banzo representa o sofrimento de todo ser que é retirado de seu lar. Banzo (do quimbundo mbanza, “aldeia”) era como se chamava o sentimento de melancolia em relação à terra natal e de aversão à privação da liberdade praticada contra a população negra no Brasil na época da Diáspora africana. Foi também uma prática comum de resistência à escravidão.

Sobre Naviguer

Naviguer é um projeto lançado no ano de 2015, formado por Matheus Oliveira e Lucas Neto. O duo tem influências da banda Indie britânica “The XX” e da banda de rock psicodélico australiano “Tame Impala”. O intuito do duo é inovar no cenário da música cearense e trazer elementos eletrônicos misturados ao gênero Indie, ainda não muito explorados pelos artistas daqui. O nome “Naviguer” escolhido por Matheus e Lucas faz menção ao ato de navegar, como se quem ouvisse o som estivesse perdido no mar, fazendo referência ao “mar da vida”. As músicas que têm um estilo psicodélico é variante do rock e trazem aos ouvintes uma sensação de “viagem”, “loucura”, “subjetividade” e “alucinações”. Os instrumentos usados são guitarra, baixo e efeitos sonoros especiais.

Sobre Old Books Room

Old Books Room é uma banda rock alternativo formada por Reinaldo Ferreira (guitarra/voz), Ricardo Ferreira (guitarra/voz), Diego Fidelis (baixo/backvocal), Felipe Portela (teclados), e Davy Nascimento (bateria), em Fortaleza no ano de 2011. Guitarras furiosas, baixo pulsantes, bateria pesada e dinâmica, e sintetizador atmosférico. É na fonte tão “cool”, quanto poderosa dos anos 80,90, e 2000 que o grupo vai buscar referências para o seu trabalho. Com uma sonoridade alternativa, que vai do Indie Rock, ao Grunge, e ao Shoegaze/Dream Pop, a banda vem conquistando espaço no cenário musical cearense, sendo reconhecida fora do estado também.

Conecta – Festival Artes sem Fronteiras

Data: dias 23, 24, 25, 26 e 27 de novembro

Local: Praça Clóvis Bevilaqua, em frente à Faculdade de Direito.

Horários: De 17 horas às 23 horas

Entrada: Gratuita

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